Correio Braziliense mostra que Projetos universitários podem ajudar no envelhecimento saudável
Hoje, o Brasil tem cerca de 30 milhões de pessoas idosas dentre os mais de 210 milhões de habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2032, o Brasil será um país envelhecido, termo da OMS (Organização Mundial da Saúde) para quando 14% da população tem mais de 65 anos. Serão 32,5 milhões de idosos entre os 226 milhões brasileiros.
Nesse cenário, ainda é um desafio para as sociedades pensarem o envelhecimento humano saudável nos diversos níveis, como o físico e o emocional, e promoverem a sociabilidade de idosos. Então, como é possível garantir a saúde deles? Essa é uma pergunta que o Correio Braziliense tenta responder numa matéria especial sobre serviços voltados para a terceira idade sendo ofertados por várias IES em Brasília, contando ainda com a participação do UDF!
Nela, o coordenador dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Jogos Digitais e Sistemas de Informação do UDF, Prof. Me. Thalisson Lopes, apresenta o projeto de inclusão digital para idosos desenvolvido na Instituição. Em 2012, o projeto nasceu para ensinar os participantes a mexerem em computadores, mas hoje foca nos smartphones.
A partir deste projeto, o UDF já beneficiou 3.500 idosos ao longo de sete anos, e sua turma mais recente começou na primeira semana de setembro! São aulas duas vezes por semana ao longo de quatro meses. Os monitores são 13 estudantes dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Jogos Digitais, Sistemas de Informação, Engenharia Mecânica, Enfermagem e Pedagogia.
“Os estudantes de tecnologia direcionam as aulas, mas sempre tentamos trazer alunos de outros cursos para ser a pessoa de suporte”, disse Lopes à reportagem. E para promover esse ensino aos idosos, os monitores passam por uma seleção criteriosa, que verifica se os alunos têm perfil para ensinar os idosos e também ajudá-los a vencer possíveis resistências.
Na matéria, Thalisson Lopes afirma que o medo se configura como um fator limitante para o idoso. “A gente tenta quebrar esse paradigma e mostrar que a tecnologia está aí a favor deles e não contra”, contou, dizendo que algumas turmas iniciam com certa resistência, mas que a maioria termina “maravilhada” e com vontade de refazer o curso.
As vantagens são várias para além do conhecimento, comentou o docente: o mundo virtual pode ser uma ferramenta para evitar a solidão, o espaço do curso é um lugar de convivência social e gera independência nos idosos. Exemplos? Eles tiram selfies, as compartilha em redes sociais e com as famílias e conseguem pedir transporte privado em aplicativos de carona.
Para participar, lembrou o coordenador, basta ter vontade de aprender e ter mais de 60 anos. No fim, ainda ganha um certificado! E as vantagens também são para os graduandos, tanto na aplicação prática dos conhecimentos adquiridos quanto no desenvolvimento de habilidades de relações interpessoais.
Ficou interessado/a na temática? Confira a matéria na íntegra clicando aqui!
Se você tem interesse em saber mais sobre o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Jogos Digitais e Sistemas de Informação do UDF, aproveite! As inscrições para o Processo Seletivo 2020 já estão abertas!